segunda-feira, 28 de abril de 2014

O próximo encontro está chegando!!!!!!

A criança e a  tecnologia 




Tablets, celulares, vídeos games, internet.... É inegável que a tecnologia faz parte da rotina da família moderna, incluindo as crianças e os adolescentes que a compõe! Se por um lado, a tecnologia oferece recursos que facilitam nossa vida e nossa comunicação com as pessoas, por outro ela desperta a preocupação dos pais e educadores em relação à maneira como as crianças têm utilizado os inúmeros recursos que a internet, os jogos e os celulares tem a oferecer. Como lidar com a entrada de nossos filhos/ alunos nas redes sociais? Como como regular o tempo que eles passam no celular/ vídeo game? Por que alguns jovens tem preferido escolher manter contatos virtuais em detrimento dos encontros pessoais? Essas são algumas questões que atravessam o cotidiano das famílias e das escolas. Assim, este encontro tem o intuito de refletir sobre o uso que as crianças têm feito da tecnologia e sobre como esta tem influenciado as relações sociais que estes estabelecem na escola e no ambiente familiar.

Nossa conversa será conduzida pela psicóloga da Clínica Base, Paula Melgaço!

Data: 07/05/2014 (quarta-feira) às 19:30.
Local: Quintal da Arte- Rua General Dionísio Cerqueira, 1159, Gutierrez.

As inscrições devem ser feitas antecipadamente por email (projetocaentrenos@yahoo.com.br) ou por telefone ((31)3657-5335/ 3657-5332/ 84612296)!

Entrada Gratuita! Vagas Limitadas!! Participem!!



Fotos do último encontro!!!!


 Cá entre nós....

Fotos do nosso último encontro: Dificuldade de aprendizagem- o que é e como ajudar!!!!
Agradecemos a Psicóloga, Júlia Lopes, pela participação!!!!
Fotos por Danielle Barros Fotografia -https://www.facebook.com/DanielleBarrosFotografia!!!!
Lanche DELI Fresh Food!!!!!!


Lanche Deli Fresh Food
https://www.facebook.com/delifreshfood?fref=ts







Júlia Lopes- Psicóloga








Roda de conversa!!!!
Livros Sorteados pela Livraria do Psicólogo e do Educador!!
http://livrariadopsicologo.com.br/
Momento de Confraternização!



Fotos do encontro sobre Agressividade na Infância conduzido pela pedagoga da Clínica Base Luiza Pinheiro!!!!!



Cá entre nós...



Agradecemos a todos (as) pela participação! Foi um momento de troca muito rico!!! 


Fotos por Danielle Barros Fotografia
https://www.facebook.com/DanielleBarrosFotografia?fref=ts


Quintal da Arte
www.quintaldarte.com.br

Espaço Social
Fan Page Espaço Social


Equipe Clínica Base: Paula Melgaço, Marina Otoni e Luiza Pinheiro.
www.clinicabase.com 
Luiza Pinheiro- Pedagoga da Clínica base 





terça-feira, 1 de abril de 2014

Nosso próximo encontro será no dia 16/04 !!! #savethedate


Tema: Dificuldade de aprendizagem - O que é e como ajudar!



As dificuldades de aprendizagem têm um grande impacto na adaptação funcional e no bem estar psicossocial de uma criança. Saber identificar sinais e manifestações destas dificuldades é uma ótima estratégia para que os professores e pais consigam fazer um direcionamento adequado. Uma criança que tem suas dificuldades reconhecidas e trabalhadas precocemente tem uma maior chance de deslanchar na vida. Pensando nisso a palestra transcorrerá no sentido de apontar para os sinais das dificuldades de aprendizagem e suas causas neurológicas, assim como, para as saídas e encaminhamentos possíveis para crianças nessa situação e o papel da escola e da família na relação da criança com o saber.

Palestrantes:
- Júlia Lopes, Psicóloga, Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente/ Faculdade de Medicina pela UFMG.
- Luiza Pinheiro- Pedagoga da Clínica Base, Mestranda em Psicologia pela UFMG.

Participem! Vagas limitadas!

Mais informações: https://www.facebook.com/caentrenosprojeto/contato@clinicabase.com/(31)3657-5335 (31)3657-5332 (31) 84612296 (31) 99557016 (31) 86392717.


Encontro do dia 26/03!!!!

A equipe do Cá Entre Nós agradece muito a presença de todos em nosso último encontro no dia 26/03. Ficamos muito felizes com o comparecimento de todos e com a participação em nossa conversa. 
Obrigada por compartilharem suas experiências conosco, foi um momento muito rico e agradável! 
Em breve postaremos as fotos do encontro!!! 

Alterações no cronograma! Confiram.


segunda-feira, 10 de março de 2014

Para introduzir o tema do nosso próximo encontro.....

A agressividade da Criança


Por Luiza Pinheiro- Pedagoga da Clínica Base

Há um momento da infância em que algumas crianças se tornam agressivas em determinados ambientes ou situações, o que muitas vezes surpreende os pais. Como meu filho, essa criança tão doce e carinhosa, pode morder e bater nos colegas de escola? Como meu filho, criado com tanto amor, pode empurrar e machucar o irmão, e às vezes até direcionar essa agressividade para nós, que somos seus pais? Será que meu filho tem algum tipo de problema psicológico? Essas são algumas das questões que surgem no ambiente familiar e fazem os pais se perguntarem de onde surge a agressividade das crianças.

Bom, a agressão tem duas origens distintas, pode ser a reação direta ou indireta a algum tipo de frustração, mas por outro lado, é, também, apenas umas das muitas fontes de energia de um indivíduo. Todas as crianças têm cargas e impulsos agressivos e encontram caminhos diferentes para expressá-los, algumas se tornam agressivas e outras não.

Ao lidar com esse comportamento é essencial que os pais e a escola tentem compreender a angústia da criança para encontrar a melhor forma de orientá-la e acalmá-la. Mesmo que ela ainda não fale ou compreenda tudo, é importante falar com ela e dizer suas hipóteses até que ela possa encontrar alívio ao ver que você a compreendeu e traduziu em palavras as emoções que a perturbavam. No momento de tentar controlar a agressividade devemos ter cuidado, para não estimular o comportamento agressivo. Se a criança já é agressiva o ideal é tentar conversar e explicar que há outras formas de lidar com os sentimentos negativos. Quando as crianças já falam é importante orientá-las a comunicar os sentimentos bons ou ruins através da fala, e para todas as faixas etárias, as atividades físicas e artísticas são ótimos recursos para amenizar a agressividade.

As relações das crianças podem ser conflituosas devido a uma séria de fatores especialmente com o início da vida escolar em que elas têm de aprender como se relacionar com outras crianças de sua idade e como dividir os brinquedos e a atenção dos adultos. Assim, a agressão na primeira infância está ligada ao estabelecimento da distinção entre quem sou eu e quem é o outro, o que é meu e o que é do outro, o que cabe a mim e o que cabe ao outro, etc.

Sabendo que a agressividade é algo natural e comum a todas as pessoas, podemos entender as primeiras manifestações agressivas do individuo como impulsos naturais que podem representar os primeiros passos para a exploração do mundo e das relações sociais, e a partir disso tratar com maior tranquilidade os impulsos das crianças e tentar compreender a confusão de sentimentos pela qual elas devem estar passando. A ajuda dos adultos para compreender e saber lidar com os novos sentimentos é muito importante para as crianças durante todo o seu processo de desenvolvimento.



Confiram o texto também no Blog Diário Mãe de primeira viagem: Mãe de primeira viagem !!!!

O próximo encontro do Cá entre nós está chegando!!!


Cá entre nós......


É comum, em determinado momento, que as crianças apresentem comportamento agressivo, o que, muitas vezes, se torna uma preocupação tanto para a família quanto para a escola. Com o início da vida escolar as relações com outras crianças podem ser conflituosas devido a uma série de fatores que são diferentes para cada indivíduo.
Por isso, em nosso próximo encontro do Cá Entre Nós, a pedagoga da Clínica Base, Luiza Pinheiro, fará uma palestra que tem como objetivo abordar o tema da agressividade infantil e suas manifestações no ambiente familiar e, especialmente, no escolar. Serão abordadas as causas internas e externas desse comportamento, e as possibilidades de abordagem que a escola e a família podem adotar para lidar com ele. 
Participem!!!!

Tema: A agressividade na infância
Data: 26/03/2014 
Horário: 19:30
Local: Quintal da Arte (Rua General Dionísio Cerqueira, 1159, Gutierrez). 



Mais informações por email (contato@clinicabase.com) ou telefone: (31)3657-5335/3657-5332/ 84612296/ 8639-2717

Será um prazer recebê-las!!!


Até lá,
Equipe Cá Entre Nós.


Um pouco do nosso último encontro!!!!!

Equipe Cá entre nós!!! (Quintal da Arte, Espaço Social e Clínica Base) 
Equipe do Cá entre nós (Quintal da Arte, Espaço Social e Clínica Base) e Parceiros!!!!!!
Livraria do Psicólogo, Mommy in Love, Revista Meu Bebê e Blog Diário Mãe de Primeira Viagem (Por Tatty Nunes)

Momento de confraternização !!!

Palestra da Psicóloga da Clínica Base, Marina Soares Otoni!!
Ser mãe e mulher na atualidade!!!



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Projeto Cá entre Nós!!!!



Uma mãe possível


Uma mãe possível

Por Marina Soares- Psicóloga da Clínica Base


Quando nasce um bebê, nasce uma mãe, e com ela um sentimento que vai estar presente em vários momentos da sua vida, a culpa, que provavelmente vai se manifestar quando ela não conseguir ser para o seu filho a mãe ideal. Mas, afinal, o que é uma mãe ideal? 

Vivemos em uma época em que os valores e ideais que orientam as escolhas que fazemos ao longo da vida, já não são mais tão claros e rígidos, como no século passado, o que possibilita que as mulheres decidam seu próprio destino e busquem o que realmente as faz feliz, usufruindo, assim, da liberdade de construir os diferentes papéis que lhe são atribuídos, dentre eles, o de mãe, da sua maneira. 

No entanto, muitas mulheres parecem não gozar da liberdade conquistada, colocando para si alguns parâmetros que definem para ela o que é ser uma mãe ideal, resgatando, assim, um modelo de mãe difícil de ser alcançado, numa época em que a sociedade faz uma série de exigências para as mulheres.

Pois, diferente da mulher do século XIX, que tinha como única missão educar seu filho para que ele se transformasse em um cidadão do bem, passando, assim, a ter uma influência decisiva no seu futuro, abdicando, para isso, da sua própria vida em prol da felicidade do filho, a mulher de hoje enfrenta no seu cotidiano o desafio de conciliar a maternidade com a vida profissional, dentre outras tarefas, que a impede de viver exclusivamente para o filho. 

Para lidar com essa realidade, ela precisa contar com a ajuda de parentes, amigos, educadores e principalmente do pai, o que nem sempre se da de forma tranquila, pois muitas mulheres ainda sentem que são as principais responsáveis pela criação e cuidados com o filho, se negando, em alguns momentos, ainda que de forma inconsciente, a dividir as tarefas e responsabilidades, encarnando, assim, o modelo da mãe que se sacrifica por seu filho. O que muitas vezes resulta em frustrações e culpa, pois em meio a tantas tarefas, a mulher dificilmente consegue dedicar-se ao filho como ela gostaria. Sofrimento que poderia ser evitado, se ela vivenciasse a maternidade dentro das suas possibilidades, buscando, assim, ser para seu filho uma mãe possível. 


Programação 1º semestre de 2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A mãe ideal


A mãe ideal

Por Marina Soares Otoni- Psicóloga da Clínica Base

 

Recentemente, tive a oportunidade de ler uma série de livros destinados aos pais de primeira viagem. Para orientá-los, os autores descrevem minuciosamente o desenvolvimento de uma criança em diferentes idades, aconselhando os pais sobre a forma mais adequada de lidar com as questões que surgem em cada etapa da vida. De tudo que eu li, uma autora em especial me fez refletir criticamente sobre esses autores que descrevem o papel dos pais como algo que pode ser aprendido. 

Elisabeth Badinter é uma filosofa francesa que publicou na França a sua tese de doutorado “Um Amor Conquistado: O Mito do Amor Materno”, causando polêmica ao questionar a existência do instinto materno. Para desenvolver a sua pesquisa, Elisabeth realizou um estudo sobre o comportamento materno das mulheres francesas ao longo dos séculos, concluindo ao finalizá-lo que ao contrário do que espera aqueles que acreditam no instinto materno esse comportamento se modifica de acordo com a época em que a mulher vive e o contexto social e cultura no qual ela está inserida. O que levou a autora a concluir que as orientações que definem para a mulher o que é ser uma boa mãe são fruto de uma construção social, podendo sofrer modificações com o passar do tempo. 

Na ilusão de garantir aos filhos uma boa maternagem, as mulheres tentam realizá-las, ainda que a sua realidade não lhes permita, sentindo-se profundamente frustradas e culpadas quando não conseguem ser para seus filhos a mãe ideal.

Para Winnicott, pediatra e psicanalista que estudou o comportamento das mães e seus bebês, às mulheres não deveria ser ensinado o que elas devem fazer com seus bebês. Winnicott acredita que as orientações dadas ás mulheres pelos profissionais que acompanham a sua gestação e os primeiros anos do seu bebê tira dela o que ela tem de mais valioso, a capacidade de se identificar com seu filho e perceber o que ele necessita.

É essa capacidade que só a mulher é capaz de desenvolver que garante uma boa maternagem.

Para exercê-la, é necessário que ela questione essas orientações que definem para ela a mãe ideal, assim como as expectativas daqueles que lhe são significativos, como seu companheiro e familiares, procurando identificar a partir da sua história pessoal, que mãe ela gostaria de ser para seu filho. Só assim a mulher vai conseguir transmitir nos cuidados prestados a ele confiança, verdade e sinceridade. Não seria essa a mãe ideal?      

  
Fonte:

Autora: Elisabeth Badinter

Obra: Um amor conquistado: O mito do amor materno.


Autora: Elisabeth Badinter

Obra: O conflito: A mulher e a mãe.


Autor: D.W. Winnicott

Obra: Os bebês e suas mães.

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Para refletir....

Mãe Perfeita x Mãe Possível (Por Cris Guerra)


Mães dedicadas levam e buscam os filhos na escola. Mães que fazem o possível contratam um escolar. Mães dedicadas costuram com as próprias mãos os remendos da calça do filho para a festa junina. Mães que fazem o possível correm na véspera para as Lojas Americanas em busca de remendos autoadesivos. E se assustam ao constatar que até agora o produto não foi inventado. E enquanto a mãe dedicada passeia com os filhos na pracinha toda manhã de sábado, a mãe que faz o possível liga a TV no Ben 10 para que o filho lhe dê mais meia hora de sono. Mães dedicadas levam o filho ao dentista. Mães que fazem o possível deixam que a avó o faça.
Mães dedicadas pintam elas mesmas a parede do quarto dos filhos. Mães que fazem o possível sugerem que os próprios filhos o façam. E enquanto a mãe dedicada já idealizou uma opção doce e outra salgada para a próxima atividade escolar do filho, a mãe que faz o possível arde em febre ao receber o pedido da professora para comparecer na próxima segunda-feira levando os ingredientes para montar uma bandeira da Guiné-Bissau comestível. E sonha ter sido sorteada com a bandeira do Japão, em que bastaria colocar uma fatia de tomate sobre a bandeja branca. Mas a mãe que faz o possível dispensa o escolar naquele dia e se emociona ao levar o filho à escola junto com as vasilhinhas de manga, kiwi e cereja picados, e uma caixinha de passas pra fazer as vezes da estrela. E torna-se a heroína do filho em menos de 10 minutos, ao montar uma mal-ajambrada salada de frutas representando a Guiné-Bissau (que ela nem sabe direito onde fica).
E assim, numa tarde de segunda-feira qualquer, a mãe que faz o possível provoca em seu pequeno um sorriso inédito. E descobre que não é nada menos que a melhor mãe do mundo.”

http://bebe.abril.com.br/blogs/confessionario/2012/03/02/mae-perfeita-x-mae-possivel/

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Convite primeiro encontro de 2014 do Cá entre nós!

Queridas mães/mulheres blogueiras,

Com o nascimento de uma criança nasce também uma mãe, e com ela várias perguntas! Como conciliar o papel de mãe com a profissão, a vida amorosa e os cuidados da casa? Como colocar limite nos pequenos? Como preservar a vida do casal depois do nascimento do filho? Qual é a melhor maneira de lidar com as manifestações da sexualidade infantil? Esses são apenas exemplos de questões que toda mãe conhece... Ou vai conhecer! 

Convidamos vocês para um encontro entre mulheres\mães, que irá ocorrer no dia 19/02/2014 (quarta-feira) às 19:30, em que iremos refletir sobre esses e outros desafios, numa conversa sobre a Maternidade no mundo Contemporâneo guiada pela psicóloga da Clínica Base Marina Soares Otoni. 

Batizado Cá Entre Nós, o projeto surgiu da parceria entre a Clínica Base, o Quintal da Arte e o Espaço Social a partir da percepção da necessidade de muitas mulheres em externar suas angústias e com- partilhar experiências e dúvidas. 
Contamos também com o apoio do Blog Diário Mãe de Primeira Viagem (http://diariomaedeprimeiraviagemtatty.blogspot.com.br/)!

Participem! Este encontro do Cá Entre nós é especial para vocês: mães/mulheres que compartilham suas experiências conosco em suas páginas, grupos e blogs!!!!

O encontro ocorrerá no Quintal da Arte: Rua General Dionísio Cerqueira, 1159, Gutierrez. 
Inscrições e informações por e-mail ou telefone: paula@clinicabase.com/ 31 84612296
Visitem também nosso blog (http://www.projetocaentrenos.blogspot.com.br/) e nossa fan page no facebook (https://www.facebook.com/caentrenosprojeto).
Vagas limitadas!

Aguardamos vocês! Sejam bem vindas ao Cá entre nós!
Cordialmente,
Equipe Cá entre nós!

Texto para aquecer as discussões que ocorrerão nos encontros do Cá entre nós!


Maternidade na contemporaneidade

Marina Soares Otoni- Psicóloga da Clínica Base 


“Minha dor é perceber que apesar de tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.
Foi esse refrão da música de Elis Regina que insistentemente soava na minha mente quando presenciei uma amiga ser duramente criticada, sem direito a defesa, enquanto carinhosamente alimentava seu bebê de apenas quatro meses com uma suculenta mamadeira, por um grupo de mulheres indignadas com a sua decisão de não amamentar mais o filho, o que para elas representava uma atitude de extremo egoísmo.
Vivemos em uma época em que, diferente do que acontecia com nossas avós, não existem mais na sociedade de hoje referências claras que nos orientam em relação aos vários papéis que vamos assumindo ao longo da vida, dentre eles, a maternidade. Se por um lado, essas referências revelavam para nossas avós como elas deveriam agir para exercer a maternidade com competência, por outro, tiravam dessas mulheres a liberdade de construir a sua própria identidade como mãe, se aproximando daquilo que realmente fazia sentido para elas.
Aprisionadas a uma imagem socialmente construída da mãe que ama seu filho incondicionalmente, nossas avós não podiam sequer admitir a presença do turbilhão de sentimentos contraditórios que a maternidade despertava nelas. Afinal, não lhes foi dado o direito a escolha, assim que seus filhos nasciam, tinham que responder a todos os ditames sociais que definiam o que era ser uma boa mãe.
O que numa sociedade como a nossa, que os ideais e a tradição perderam sua força, não deveria acontecer. Apesar disso, cenas como a que descrevi se repetem cotidianamente, nas praças, nas festinhas infantis, nas maternidades, nos shoppings, onde quer que você esteja com seu filho sempre haverá alguém para avaliar, julgar e criticar o seu comportamento como mãe, agindo como se ainda existissem parâmetros sociais rígidos que definem o que é ser uma boa mãe.
Em pleno século XXI, as mulheres parecem não gozar da liberdade conquistada através dos movimentos feministas, da revolução sexual, do advento da pílula anticoncepcional, dos leites em pó, da cesariana, que nos coloca diante de um universo de possibilidades. Há mulheres que ainda insistem em criar parâmetros e condenar aquelas que não os correspondem, ao invés de desfrutar do direito adquirido com essas conquistas de encontrar a sua própria forma de ser apenas uma boa mãe para seu filho.
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